quinta-feira, junho 29, 2006

Portugal

Portugal!

Povo nobre e lutador,
que meio mundo descobriu,
audaz e conquistador,
nas palavras de quem os viu.

Olharam para o mar,
sem medo de para ele partir,
passaram anos a navegar,
para novas terras vir a descobrir.

Diz quem os viu, que são homens de crença,
leais ao seu destino.
Não há quem os vença,
quando estão no seu caminho.

Um povo com história,
desde os tempos da sua criação,
deixemo-nos reviver um pouco a Glória,
que hoje dorme no nosso coração.

Somos poucos, mas unidos,
na vontade férrea de vencer.
dificilmente seremos vencidos,
dificilmente nos conseguirão bater...

Alegrem-se nas ruas e nos cafés deste país,
para ver jogar Portugal.
Pois, ainda vale a pena ser feliz,
mesmo, quando muita coisa por aqui vai mal.

terça-feira, junho 27, 2006

O Eu

Ao tempo pedi que me respondesse,
pois dele precisei, para que um dia finalmente eu entendesse,
o apreço que sinto por mim.

Encontrar o meu eu perdido,
é sem dúvida merecedor.
Talvez seja por isso, que nunca me dei por vencido.

Sei bem o que é esperar, o bem que tarda em vir,
para nos ajudar a um bom sono dormir,
onde a alma possa existir.

Que a sua existência é real,
que somos um e um só,
e que isso, não nos fica nada mal.

Agora que já sou, o que sempre fui sem o saber,
tenho mais vontade e mais fé em viver,
pois hoje sei qual é o meu caminho,
e sei também, que nunca mais me deixarei sozinho.

quarta-feira, junho 14, 2006

Livre

O pensamento, essa consciência é o sempre,
algo que ninguém nos pode tirar.
é de toda e qualquer gente
mas! Há que o saber usar...

A liberdade nasce com cada pessoa,
a de ser e de fazer
não podemos é andar à toa,
pois corremos o risco de a perder

É o que nos resta num mundo desigual,
comandado por alguns em particular.
Ser livre é algo que não nos fica mal,
pois o direito temos de não nos deixar aprisionar.

Desejo que todos sejamos livres,
para podermos da vida disfrutar.
Desejo que o hoje, seja ele mesmo,
que não o deixemos para o passado ou o futuro procurar.

Hoje somos livres

domingo, junho 04, 2006

Ser

O tempo que passo de volta das palavras,
levo-o em jeito de história.
Ser poeta sem amarras,
produz em mim uma sensação de glória

poder tudo dizer,
poder tudo escrever,
revela a liberdade de cada um
a ninguém temos de obedecer!

apenas a consciência nos pode guiar,
sendo mestre das nossas rotas.
Ela deve ser a nossa bússola,
que nos conduz neste mar que é a vida, sem derrotas!

Permitir que o ser encontre o seu destino,
faz-me crer que sou capaz.
de encontrar o meu caminho,
sem olhar para trás.

Aqueles que se prendem ao julgamento dos outros,
abandonam a sua identidade.
Submetem-se à vontade de uns poucos,
que lhe roubam a liberdade.

Por isso gosto de escrever,
de neste corpo dar voz à minha alma.
Posso gritar se assim bem o entender,
sei bem que não perco a calma.

Dou a mim a liberdade,
deixando-me ser.
Pois não busco a saudade,
do que não quis para mim ter.

Não permito que os olhos de quem me tenta julgar,
condicionem o que sou.
Porque se o fizer, deixo-me matar,
e aí, a minha história acabou.

Mas como contador de histórias que sou,
a minha, tambémsou eu que a escrevo.
Pois sou um,
uno consigo, com o que é.
e por ser assim,
vejo o princípio, o meio e o fim.

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