quinta-feira, dezembro 22, 2005

Vida

Por vezes esquecemo-nos de como é bela a vida. Tornarmo-nos obcecados pela necessidade a que aderimos, de competirmos com os outros, pela posse da felicidade. Vivemos agarrados ao stress de uma sociedade materialista, onde a sede de sucesso e o exagero de comparação de estatutos, conduzem as n0ssas gentes ao desespero.
Sim, porque quando tentamos medir a nossa felicidade pela posse de coisas externas, quando apenas nos permitimos ver a felicidade nos outros, criamos uma dependência de algo que já possuímos. Acabamos por nos impedir de sermos Nós.
Porquê procurar fora aquilo que em ti se encontra?
Eu, não me tenho de me encontrar fora de mim, por que já Sou. E por Ser, sou isso mesmo... sou ser, sou Vida.
Porquê fazer depender do julgamento de outros, a Nossa felicidade?
Quantas vezes nos privamos da felicidade pura, para vivermos dependentes de uma expectativa de nós mesmos. Criada pela mente materialista.
Consideramos a felicidade como algo "alcançável e desejável", escondemo-la de nós. Passamos a não possuir uma nossa parte. Perdemos algo que era nosso. Aqui reside o nosso erro...
Vivemos na tentativa desesperada de tentarmos obter a felicidade. Ficamos presos a uma divída que fazemos questão de Nos cobrarmos todos os dias.
Se vivermos a desejar a felicidade, corremos o risco de nos esquecermos de vivê-la.
Não podemos ser felizes, se disso, fizermos depender a nossa felicidade...
Devemos apenas ser!

FELIZES

sábado, dezembro 03, 2005

Poluição

Há dias li nos jornais que Portugal é um dos países mais poluidores da União Europeia, sendo grande parte desse fenómeno, produzido por empresas ligadas ao estado. Mais, o artigo avança ainda que nos próximos anos, o nosso país será o 1º no ranking da União Europeia no que toca a poluir. O Estado permite este fenómeno a troco de uma taxa "moderadora".
Num país que dispõe de recursos naturais para produzir grande parte da sua energia, é triste verificar um total desinvestimento na produção de energia não poluente, proveniente de fonte natural. O Vento, o Sol, o Mar e os Rios são uma riqueza que nos pertence, que não precisamos de importar e como tal é nos completamente gratuita. O dinheiro a ser gasto, terá como objectivo a implementação e crescimento do recurso ás novas fontes de energia. Criar estruturas para o aproveitamento desses recursos, com o intuito de criar Energia.
Num mundo onde o Petróleo regula o equilibrio da Economia Mundial, os países que como o nosso não possuam reservas próprias, ficam dependentes de terceiros. O seu equilibrio interno deixa de ser controlado de dentro, passando a ser ditado pelo mercado.
As Guerras criadas nos últimos anos, podem camuflar interesses bem diferentes daqueles que nos são dados a conhecer, senão vejamos: Países como o Iraque e o Afeganistão são hoje alvo de uma ocupação estrangeira, liderada pelos Estados Unidos da América. Estes últimos, possuem das maiores companhias petrolíferas do mundo, logo seriam dos mais afectados caso os países em questão suspendessem a exportação de petróleo.
O medo do caos provocado por uma situação deste tipo á escala mundial, parece ter conduzido a este cenário. Seria inevitável? Penso que não. Aliás creio que o mundo tem errado ao não preparar o seu futuro. Existem actualmente alternativas, que poderão trazer beneficíos tremendos para a Humanidade, esperam apenas uma aposta séria dos centros de poder.
Mas para mim aqui reside o problema, os centros de decisão não têm investido o suficiente em alternativas ao panorama actual e a justificação para tal, pode-se prender com o facto dos interesses estratégicos da Indústria se sobreporem a uma necessidade Global. Que é a de todos nós. Menos poluição e melhor qualidade de vida.
O nosso país revela uma incoerência brutal ao ser um frenético importador deste tipo de combustíveis. Hipotecamos o futuro ao fazê-lo. Por um lado estamos sujeitos ás regras do mercado e por outro alheados do nosso verdadeiro potencial. As Energias Renováveis.
Para quando uma aposta séria e determinada?

This page is powered by Blogger. Isn't yours?